Como proteger as crianças dos perigos da internet

            Os meios digitais estão cada vez mais presentes na rotina das pessoas, proporcionando maior acesso à informação e a rápida interatividade entre amigos. Nesse contexto, as crianças também estão inseridas, mas com um viés preocupante: a possibilidade de serem alvo de crimes cibernéticos como a pedofilia, cyberbullying e pornografia infantil. Essas experiências assustadoras são as mais denunciadas no Disque 100 – um serviço que coleta denúncias que violam os direitos humanos.

            Em razão do público infantil ainda não compreender bem as más intenções existentes na internet, devido ao seu processo de desenvolvimento intelectual e social, as crianças são mais suscetíveis aos crimes cibernéticos. Assim, é fundamental proteger os pequeninos das situações de risco, com um monitoramento contínuo dos responsáveis, e ajudando-os a entender a gravidade da utilização da internet sem precauções.

            Diante disso, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) criou, neste ano, uma campanha com orientações para minimizar os números de crimes cibernéticos, a partir de ações preventivas dentro dos lares. A seguir estão algumas dicas baseadas nesse material para serem praticadas no ambiente familiar. Confira:

  • Seja o exemplo

É natural que os pais ou responsáveis sejam os espelhos dos filhos, fazendo com que as crianças copiem atitudes e falas diárias. Por isso, não abuse da utilização da internet. Tenha controle sobre o tempo e segurança nos sites que ingressar.

  • Controle o acesso das crianças na internet

A supervisão dos pequeninos é de extrema importância para não divulgarem informações pessoais que podem colocá-los em risco, como endereço, telefone, colégio, datas para férias, entre outros. Além disso, o controle dos pais ou responsáveis é essencial para evitar o contato com pessoas desconhecidas e o acesso a sites com conteúdos inapropriados. 

  • Conscientize os pequenos sobre os perigos da internet

Encontre uma forma dinâmica para explicar que a internet pode ser uma ferramenta útil para ajudar nas pesquisas escolares, ter conhecimentos educativos e também em momentos de diversão, mas que existem grandes vilões. A ideia é fazer com que conheçam os riscos e previnam-se de algum problema com pessoas ou grupos desconhecidos.

  • Mantenha um diálogo aberto com as crianças

O diálogo e a boa comunicação sempre serão os melhores caminhos para a família se conectar. Dessa forma, as crianças poderão adquirir confiança ao longo do tempo e se sentirão seguras para recorrer quando estiverem em perigo.         

  • Estabeleça um tempo diário de acesso à internet

Organizar o tempo das tarefas é fundamental para a educação e desenvolvimento dos pequeninos. Assim, eles saberão, no futuro, priorizar os horários para estudos, atividades físicas e outras tarefas fundamentais como passear e estar com a família e amigos, por exemplo.     

  • Instale firewalls, antivírus e veja opções de aplicativos para controle dos pais

Para proteger as ferramentas que utiliza para acessar a internet e evitar a exposição das crianças, é necessário instalar alguns programas como o firewalls e antivírus. O primeiro monitora dados para verificar se são seguros ou não; já o antivírus é um programa projetado para evitar, pesquisar, detectar e remover vírus ou softwares mal-intencionados. Além disso, atualmente, também existem aplicativos para celular com versões gratuitas como o Google Family Link, o Kaspersky Safe Kids, entre outros, que permitem aos pais ou responsáveis monitorar o que as crianças acessam na internet.  

Fontes: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e IG Tecnologia.

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